A realidade é um algoz das nossas mentiras
Empurra nesse abismo nossas verdades
Adiamos nosso fim
Demos a mão ao medo
Dormimos com nossa pequenez
Eu, você e nossos sonhos
A única certeza, que sabemos o fim
Chegamos a bater à porta do nosso querer
Mas jamais tivemos coragem de entrar
Começamos nossos últimos passos
Sem pressa, pois a esperança apaixonou-se pela revanche
Não houve ainda, um convencimento do destino
Falta a pouca força, a pouca coragem,
O pouco
O pouco do nosso tempo
O pouco de nós que recebemos
Só o pouco, embrulhado em uma caixa gigante
Com uma fita em que diz, frágil
Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
26.8.17
21.8.17
Do caminho
Quando a esperança morre de inanição
É preciso sequestrar a loucura.
Quando o futuro devora o onde, pelo presente
É preciso ter ancorado o agora no passado.
Quando a justificativa, já não justifica
É preciso forjar a verdade.
Só há um lugar para mim, depois de você,
E se eu demorar a chegar, que ninguém me espere...
pois é preciso deixar de ser eu!
Que eu vá, com a certeza nas mãos,
de que nenhuma tentativa é vã em si mesma.
Lamentarei os desencontros, mas nunca os encontros
que os tornam apenas caminho.
É preciso sequestrar a loucura.
Quando o futuro devora o onde, pelo presente
É preciso ter ancorado o agora no passado.
Quando a justificativa, já não justifica
É preciso forjar a verdade.
Só há um lugar para mim, depois de você,
E se eu demorar a chegar, que ninguém me espere...
pois é preciso deixar de ser eu!
Que eu vá, com a certeza nas mãos,
de que nenhuma tentativa é vã em si mesma.
Lamentarei os desencontros, mas nunca os encontros
que os tornam apenas caminho.
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