Da vida que levo, só sei do inverso
Do que não foi, invento pra criar conceitos
Do que sou, um pedaço que você deixou
Esse sem ver, que tomo sem merecer
Do carnaval deixo a máscara, o chapéu
Da festa, o confete a serpentina, desenrolados, largados
Mas no instante, não no chão
No ápice da festa, levados pelo vento
O movimento, a explosão
O canto da multidão
Sou do malandro a ginga
Do corpo a expressão
A intensidade musicada
A alegria de quem vence, o choro do perdedor
A intensidade, sem nome, raça ou cor