Alguns guardados, rascunhos, pedaços...
Achados em um ermo porto, do outro lado,
lá onde a carne não abriga espaço.
Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente.
Escreve-se aqui, o presente passado.
O passado em presente.
Qualquer planta se desprende das flores,
se queima ao sol até nascerem novos ramos.
Aceite, um dia venta e muda toda a cor dos galhos,
afinal existem as estações.
O maior problema é que a minha é sempre primavera
quando te vejo.