Alguns guardados, rascunhos, pedaços...
Achados em um ermo porto, do outro lado,
lá onde a carne não abriga espaço.
Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente.
Escreve-se aqui, o presente passado.
O passado em presente.
Tardes torneadas de tons tristes
Recebo rosas roubadas em resmas de rimas
Lhes digo, durmam durante meu dizer
Pois tardo trovões tirânicos
Como sonhos sonhados sãos
Em plena luz do dia!