Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
20.7.15
17.7.15
Brincar de mentir
Uso as frases como brinquedo
e não há uma, que não seja verdade
e não há uma, que não seja verdade
Você brinca com a verdade
e não há uma em que se possa acreditar
10.7.15
Desgosto
Perdi o gosto pelo futuro
Estou preso às minhas melhores lembranças
Implorando-as, uma qualquer coisa de agora.
8.7.15
Quem mata?
No mundo em que vivo
Há quem fale de deus e mate
à sangue frio mesmo
Empunhando preconceito, como arma
Há quem fale de deus e mate
à sangue frio mesmo
Empunhando preconceito, como arma
A fome, ainda mata
A indiferença, acredite você
Mata!
O ladrão, morre se a gente vê
A indiferença, acredite você
Mata!
O ladrão, morre se a gente vê
Até a gente mata,
nos dias de hoje.
Quando se cala
nos dias de hoje.
Quando se cala
Quando aceita mudo
esse gole intolerante
De que a desculpa serve como ladra
para que se tome à vida na marra.
Na tentativa vã, de mostrar seu valor,
quem mata?
Quem acredita, que se paga com morte,
à ignorância de não ensinar,
quem mata?
Quem acredita, que se paga com morte,
à ignorância de não ensinar,
O valor da própria vida.
7.7.15
Pontos
Que ainda lhe sobre doçura
Quando o mundo lhe for amargo
Que ainda lhe sobre um som
Quando o mundo for silêncio
Que sobre lembrança
Em dia de esquecimento
Que sobre um sorriso
Em dia que formos chuva
Que nos sobre um pouco de humano
Quando formos tão feras
Que sobre em nós
Um pouco de eu
Que sobre letras
Para tantos pontos
6.7.15
Sol
Toda vez que duvidei do sol,
foi por ter me distraído com o tempo,
vai ver é assim também com o amor.
foi por ter me distraído com o tempo,
vai ver é assim também com o amor.
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