Quantas fantasias emocionais
Somos tantos
De qual dos meus
Me sei mais?
Desse que nasce agora
Ou desse eu antigo
Que não vai embora?
Sou eu mentindo pra mim
Ou o mundo que já não me convence mais?
Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
Quantas fantasias emocionais
Somos tantos
De qual dos meus
Me sei mais?
Desse que nasce agora
Ou desse eu antigo
Que não vai embora?
Sou eu mentindo pra mim
Ou o mundo que já não me convence mais?
Sob seus tons de cinza,
Esse olhar rente ao seu, que a pinta
De preto e branco
Você veste, esse sorriso de sombra
É luz na minha noite
Desse contraste da sua tinta
A pose é sua,
Metade dessa minha sintonia
De ver no seu posar,
Poesia!
Quando lhe é retirado o direito ao adeus, a saudade escreve na alma um desejo de presença que não aceita despedida.