Alguns guardados, rascunhos, pedaços...
Achados em um ermo porto, do outro lado,
lá onde a carne não abriga espaço.
Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente.
Escreve-se aqui, o presente passado.
O passado em presente.
O gosto do silêncio é um quê de doce
O doce é um provar a saudade pela boca
É conseguir mastigar o tempo com prova
Não com o tédio velado, ou a alegria maquiada
O silêncio é o verso da vida
Cantando sua rima
Falando onde te faz casa.