No chão tua mancha
Na sala do meu corpo
Tua marca
Teu último gozo
Marcado, por dias
Chão e eu
Hei de permitir, é meu!
Quem sabe assim, não finda
À tua busca,
surto da pele crua
Apego-me a teu resto
Para beber, da noite, o véu
Quiça lance-me a superfície fria
Para despir vontade íntima
Sabendo tua ausência
Enganar-me-ei ou fingirei
Para a saudade que verte
Feito companhia
Que de frio, veste
Dormir e vida
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