De alguma forma pareço ancorado no seu porto
Eu quero te espantar ou fugir, correr
Mas a minha alma não acompanha
E vivo essa luta com meu corpo
Parei em você,
Ainda que tenha mil gostos a provar
A certeza de ter colhido um fruto na árvore da vida
E conhecê-lo o sabor,
Não me cede mais que a dúvida, nunca o interesse humano do desconhecido
Vai ver a alma se preocupa com o tempo, a segurança
Do que com a calunia da juventude eterna, de sempre se lançar ao mar
Vai ver viverei em você tentando fugir de volta
Longe alma, sendo apenas corpo
- Espera! Escorre algo no meu rosto, brota dos olhos... (diz você)
Use para ler melhor, a vida é mais borrada que clara.
Deixe embaçar a vista e me veja, pois clareza e transparência é mentira,
a vida é vermelha e viscosa.
"...De alguma forma pareço ancorado no seu porto
ResponderExcluirEu quero te espantar ou fugir, correr
Mas a minha alma não acompanha
E vivo essa luta com meu corpo...."
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