Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
7.2.14
Vivos
…Acima de qualquer coisa, supere-se! Supere não somente a isso, mas a escravidão do pensamento que se acostuma com o abater-se, com os nossos pedaços. Una-os, erga-se…
Não é a morte o limite da vida e sim da nossa ignorância. Não é a dor o limite do sentir, e sim o não sentir o limite de sentir dor.
E até que qualquer pior que se imagine chegue, tenha nos dias os apelos da ignorância: viva-os como se tudo fosse saudável, como se não se fosse nunca, como se não sofrera de nada.
E não imagine isso como uma mentira, pois podemos ferir o corpo, agredir o físico, mas jamais fragmentar a alma. E essa alma ainda está ai, tão viva quanto a qualquer um de nós.
Não se prenda ao tempo, ao que dirá qualquer quadro. Faça uso do que puder para amparo, mas não tome tudo como verdade. E viva, viva, viva.
Ao destino, ao que vier a acontecer, dê sua ignorância de todo o coração.
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