Sorte dos amantes, que têm nos travesseiros dedos entrelaçados
Sorte dos amados, que têm na distância dos desagrados, saudade
de uma certeza singular
Sorte daquele amor, que sendo amado, sabe-se morno e preso à rotina,
ensolarado pela repetida presença
Sorte dos amantes, que não sonhando, vivem, como se dormissem a vida
Sorte daqueles amados, que tendo a quem amam, mesmo sem o sorriso sorrindo,
são amados amantes
Sorte dos amantes
Amados
Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
12.6.13
21.5.13
Ponto Final
Me perguntaram certa vez.
- Como se desmancha um ponto final? Rabiscando?
- Não! - respondi.
- Acrescente mais dois pontos.
5.3.13
Fraguimentos
Aquele que tu guardas em teu colo encontra-se com os anjos.
--
Me rouba, sentir e alma e fico nu de mim na sua ausência.
--
Deixe-me ser a sua fuga, a sua incerteza segura, sua insegurança perfeita.
--
Posso desejar o seu impulso feminino, a sua insanidade permissiva, um vulcão de prazer em elo sedento de ousadia!
--
Com a sorte, com a noite em meio as ruas, andarilho de costume.
--
E um dia percebe-se que as palavras jamais perdem sua vida e diminuí-las em valor, é o mesmo que nunca tê-las sabido ler.
--
E sendo eu escritor, desses impulsos de alma, jamais deixarei de viver suas intensas armadilhas, uma delas, o amor, esse da paixão do desejo, a do amor de amar.
--
Que sua viagem seja sempre seu abrigo e que sua morada, não passe de seus pés.
--
Sei que a perdi, mas quem sabe um dia, o amor vença ao tempo, o sonho vença a realidade ignorante que joga a mentira sempre, de que nada é pra sempre!
--
Se teme por guiar tuas próprias pernas, não reclame da viagem, no cavalgar de teus medos!
--
Do pecado da carne, conheço quase todos, dos tropeços da mente vazia à liberdade.
...em meu próprio escrever, nesse vulgar homem que profana o ver, na escrita fria que nada fala...
--
A alma é uma montanha, sua erosão ocorre pelas lágrimas de teus olhos e pelo vento de teus medos, a esculpes pelas tuas emoções.
--
...os teus cabelos soltos são o mais belo apelo dos nós que nasceriam dos meus dedos...
--
Será que sou egoísta em me entregar a você, só para ter você pra mim?
--
...ainda lembro de tardes inteiras ao seu lado, essas que nunca tive, tão mais lindas...
--
Morro mais, não quando me matas em ti, mas quando me mutilo, por não poder ser.
--
Me desconstruindo só pra ver "enquantos" pedaços você está.
--
À minha beira, quando me procurares, deixe-me tuas rosas, é o presente dos mortos.
--
Não me encontro no seu tempo verbal, não sei se sou passado, futuro ou presente.
--
Só quem conhece o gosto da solidão, percebe o doce que há no amargo de cada companhia.
--
Ah o amor!... esse menino brincalhão que corre com o coração na mão fazendo arte e a gente feito velho gritando cuidado.
--
Qualquer dia desse eu morro! Assim bem devagar, um pouco no passar de cada hora.
--
Aquele que não sabe lidar com o fim não pode entender o que é eterno.
--
A felicidade se permite à tristes batalhas para que a tristeza não a corrompa por inteira.
--
O difícil é seduzir o barco à segurança do porto, justo para aquele que já se acostumou com as tempestades.
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Me rouba, sentir e alma e fico nu de mim na sua ausência.
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Deixe-me ser a sua fuga, a sua incerteza segura, sua insegurança perfeita.
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Posso desejar o seu impulso feminino, a sua insanidade permissiva, um vulcão de prazer em elo sedento de ousadia!
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Com a sorte, com a noite em meio as ruas, andarilho de costume.
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E um dia percebe-se que as palavras jamais perdem sua vida e diminuí-las em valor, é o mesmo que nunca tê-las sabido ler.
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E sendo eu escritor, desses impulsos de alma, jamais deixarei de viver suas intensas armadilhas, uma delas, o amor, esse da paixão do desejo, a do amor de amar.
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Que sua viagem seja sempre seu abrigo e que sua morada, não passe de seus pés.
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Sei que a perdi, mas quem sabe um dia, o amor vença ao tempo, o sonho vença a realidade ignorante que joga a mentira sempre, de que nada é pra sempre!
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Se teme por guiar tuas próprias pernas, não reclame da viagem, no cavalgar de teus medos!
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Do pecado da carne, conheço quase todos, dos tropeços da mente vazia à liberdade.
...em meu próprio escrever, nesse vulgar homem que profana o ver, na escrita fria que nada fala...
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A alma é uma montanha, sua erosão ocorre pelas lágrimas de teus olhos e pelo vento de teus medos, a esculpes pelas tuas emoções.
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...os teus cabelos soltos são o mais belo apelo dos nós que nasceriam dos meus dedos...
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Será que sou egoísta em me entregar a você, só para ter você pra mim?
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...ainda lembro de tardes inteiras ao seu lado, essas que nunca tive, tão mais lindas...
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Morro mais, não quando me matas em ti, mas quando me mutilo, por não poder ser.
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Me desconstruindo só pra ver "enquantos" pedaços você está.
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À minha beira, quando me procurares, deixe-me tuas rosas, é o presente dos mortos.
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Não me encontro no seu tempo verbal, não sei se sou passado, futuro ou presente.
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Só quem conhece o gosto da solidão, percebe o doce que há no amargo de cada companhia.
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Ah o amor!... esse menino brincalhão que corre com o coração na mão fazendo arte e a gente feito velho gritando cuidado.
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Qualquer dia desse eu morro! Assim bem devagar, um pouco no passar de cada hora.
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Aquele que não sabe lidar com o fim não pode entender o que é eterno.
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A felicidade se permite à tristes batalhas para que a tristeza não a corrompa por inteira.
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O difícil é seduzir o barco à segurança do porto, justo para aquele que já se acostumou com as tempestades.
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