Aquele que tu guardas em teu colo encontra-se com os anjos.
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Me rouba, sentir e alma e fico nu de mim na sua ausência.
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Deixe-me ser a sua fuga, a sua incerteza segura, sua insegurança perfeita.
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Posso desejar o seu impulso feminino, a sua insanidade permissiva, um vulcão de prazer em elo sedento de ousadia!
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Com a sorte, com a noite em meio as ruas, andarilho de costume.
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E um dia percebe-se que as palavras jamais perdem sua vida e diminuí-las em valor, é o mesmo que nunca tê-las sabido ler.
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E sendo eu escritor, desses impulsos de alma, jamais deixarei de viver suas intensas armadilhas, uma delas, o amor, esse da paixão do desejo, a do amor de amar.
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Que sua viagem seja sempre seu abrigo e que sua morada, não passe de seus pés.
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Sei que a perdi, mas quem sabe um dia, o amor vença ao tempo, o sonho vença a realidade ignorante que joga a mentira sempre, de que nada é pra sempre!
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Se teme por guiar tuas próprias pernas, não reclame da viagem, no cavalgar de teus medos!
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Do pecado da carne, conheço quase todos, dos tropeços da mente vazia à liberdade.
...em meu próprio escrever, nesse vulgar homem que profana o ver, na escrita fria que nada fala...
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A alma é uma montanha, sua erosão ocorre pelas lágrimas de teus olhos e pelo vento de teus medos, a esculpes pelas tuas emoções.
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...os teus cabelos soltos são o mais belo apelo dos nós que nasceriam dos meus dedos...
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Será que sou egoísta em me entregar a você, só para ter você pra mim?
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...ainda lembro de tardes inteiras ao seu lado, essas que nunca tive, tão mais lindas...
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Morro mais, não quando me matas em ti, mas quando me mutilo, por não poder ser.
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Me desconstruindo só pra ver "enquantos" pedaços você está.
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À minha beira, quando me procurares, deixe-me tuas rosas, é o presente dos mortos.
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Não me encontro no seu tempo verbal, não sei se sou passado, futuro ou presente.
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Só quem conhece o gosto da solidão, percebe o doce que há no amargo de cada companhia.
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Ah o amor!... esse menino brincalhão que corre com o coração na mão fazendo arte e a gente feito velho gritando cuidado.
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Qualquer dia desse eu morro! Assim bem devagar, um pouco no passar de cada hora.
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Aquele que não sabe lidar com o fim não pode entender o que é eterno.
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A felicidade se permite à tristes batalhas para que a tristeza não a corrompa por inteira.
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O difícil é seduzir o barco à segurança do porto, justo para aquele que já se acostumou com as tempestades.
Como ferro, te malho.
ResponderExcluirComo menino, te ralho.
Como sentença, te talho.
Faço minha força em ti, sem que ao menos faças força para revidar.
Vejo-te apenas aceitar, conformar, permitir. Tudo para ter-me perto de ti.
E essa força me faz parar, calar, refletir. Nada sou, nada fui, nada serei sem ti.
Lindo, lindo!!
ResponderExcluirParabéns por esse dom da escrita que você tem e pela ousadia e coragem de mostrar à todos o teu dom!!!
Bjssss
Giovanna.