A quem falo de amor, muitas vezes não me escuta, pois nem sempre pode me ouvir
A quem entrego o que sou, não sabe o caminho, só conhece a medida do doar-se em precisão
A quem me dou, sabe, mesmo sem saber, que embora seja sempre água, ha diferença entre,
Cobrir os pés e cobrir o corpo!
Quando falo eu, de amor
Não me escute, leia meu verbo
A quem falo de amor, falo com barulho nos atos
Silencio à boca, só a abro pro beijo
A quem falo de amor.
Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
14.12.15
A quem falo de amor
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