Há uma distorção, no meu não.
Amor é um verbo que não se conjuga no passado.
Meu pretérito é um talentoso nato
Quase vive, nos meus agoras
A hora não encena, seus minutos
O fato, fotografado
Revela um arrastar de rodas,
Uma dissonância, com o barulho do seu silêncio
Que eu engulo à seco.
Um bêbado de memórias
Absolvidor de certezas condenadas
Às eternidades de seus percalços
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