Tenho medo de altura
O pra sempre, sempre me assusta
O nunca mais, sempre me empurra
Caio abismos de loucura
Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
30.3.17
12.3.17
Dessa despedida
Sou uma bomba caseira
Explodindo em mãos alheias
Meus sentimentos confusos
Minhas confissões agudas
Já não desenho mais sorrisos no seu rosto
a felicidade já não se deita com nossos gostos
Como aceitar o amargo proposto
Por esse meu eu que fracassou?
Sou náufrago na ilha de seus sonhos
Cheguei a nado
Afoguei o tempo e o amor com o cansaço
Não concedo saudade ao seu espaço
Sou carrasco da sua falta
Um percalço da insistência
Por culpa ou descaso
Descartável por excelência
Meu último gesto de bondade
Livrar seu dia da minha companhia
É justo!
Mas que justiça mereço eu, ainda?
Senão a tristeza de um tempo frio
De quem não sabe corrigir o próprio riso
De quem se limitou aos sentidos
De quem se matou por princípio
Explodindo em mãos alheias
Meus sentimentos confusos
Minhas confissões agudas
Já não desenho mais sorrisos no seu rosto
a felicidade já não se deita com nossos gostos
Como aceitar o amargo proposto
Por esse meu eu que fracassou?
Sou náufrago na ilha de seus sonhos
Cheguei a nado
Afoguei o tempo e o amor com o cansaço
Não concedo saudade ao seu espaço
Sou carrasco da sua falta
Um percalço da insistência
Por culpa ou descaso
Descartável por excelência
Meu último gesto de bondade
Livrar seu dia da minha companhia
É justo!
Mas que justiça mereço eu, ainda?
Senão a tristeza de um tempo frio
De quem não sabe corrigir o próprio riso
De quem se limitou aos sentidos
De quem se matou por princípio
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