A realidade é um algoz das nossas mentiras
Empurra nesse abismo nossas verdades
Adiamos nosso fim
Demos a mão ao medo
Dormimos com nossa pequenez
Eu, você e nossos sonhos
A única certeza, que sabemos o fim
Chegamos a bater à porta do nosso querer
Mas jamais tivemos coragem de entrar
Começamos nossos últimos passos
Sem pressa, pois a esperança apaixonou-se pela revanche
Não houve ainda, um convencimento do destino
Falta a pouca força, a pouca coragem,
O pouco
O pouco do nosso tempo
O pouco de nós que recebemos
Só o pouco, embrulhado em uma caixa gigante
Com uma fita em que diz, frágil
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