Quando a esperança morre de inanição
É preciso sequestrar a loucura.
Quando o futuro devora o onde, pelo presente
É preciso ter ancorado o agora no passado.
Quando a justificativa, já não justifica
É preciso forjar a verdade.
Só há um lugar para mim, depois de você,
E se eu demorar a chegar, que ninguém me espere...
pois é preciso deixar de ser eu!
Que eu vá, com a certeza nas mãos,
de que nenhuma tentativa é vã em si mesma.
Lamentarei os desencontros, mas nunca os encontros
que os tornam apenas caminho.
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