27.5.09

Inflamada alma

A dúvida vinga-se
Porque é ela a armadilha
Do destino

Minha inflamada alma
Arde cada dolorido pensamento
Nativo do passado enriquecido

E a vida, que sua metamorfose
Nos devora,
Saboreia!

De mim e tudo meu
Do teu sorriso, inicio
À minha, salgada, lágrima sua

Duvido eu, da vida
Essa mesma que me escreve
E não revela a tinta

Não mostra, nem mesmo,
A próxima linha
Nessa silhueta de poema
Ainda que seja só poesia

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