A ví esta noite, vinhas em minha direção, como uma brisa fria, que cortara o quarto.
Muda, com a expressão mais linda. Sorrias, sem mover a face, teus olhos descreviam o mais virgem prazer, fazendo com que meu corpo respondesse com um suspiro, fora o mesmo que tragar de uma bebida quente em uma noite de inverno.
Vestias-se como uma princesa. Um vestido longo, cor salmão, pude ver quando o mesmo deslizara por seu corpo.
Com um toque suave de tuas belas mãos, ao ombro, soltando uma das alças, que até o instante o prendera.
Desferi um movimento, o qual cortara, sem som o ar de silêncio que nos envolvia, teus olhos agora fitavam os meus, teu colo se encontrava nu, e a beleza feita de pano, dobrara-se sobre minhas mãos, envolta a tua cintura...
Foi quando se virou, senti o toque leve, sobre minha pele. Poderia então eu ver o quanto era bela tuas costas nuas, apreciava o adormecer de teus cabelos ao ombro.
Teus pés, eram firmes e lindos, caminhavam um frente ao outro, como a quem passeia nos bosques à busca de flores.
Sem mais ver tua forma, pude ouvir o bater da porta,...
leve, como a quem pedisse perdão.
Demorei a ler, mas foi um presente para mim, nesse fim de tarde!
ResponderExcluirLindo, lindo... é possível seguir no pensamento todos os detalhes da narrativa.
Bjs