Essa alma pobre hoje que te escreve
Não é a minha voz quem fala
Nem meu corpo que sente
Há quase um coração, a parar
Se a ti necessita um amor,
O amor que me abriga, parece morto
Não sei se o faz como um animal a espreita
E por fim irá desferir-me seu golpe
Deixar-me entorpe com seu veneno doce
Ou se já sou um desejoso de goles maiores
Algo como um beberrão, que poucas garrafas
Saciam tão pouco que só torna a boca esvair-se em água
Esse com um quê a mais
E não tê-lo,
Ah!
É como trair-me em demasia
Cansar o já cansado bater
e me vem ora ou outra, um beijo
De tão verdadeiro, entusiasma
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