E eu que há muito não escrevo
pareço ter perdido o dialeto dos sentidos
Eu que te prometi poemas
Hoje lhe dou em cada manhã, morna, silêncio
Esse, rebuscado de verbo,
Uma ação fria e recorrente, traidora em cada verso
Não há, senão por existir,
E é silêncio o que escrevo
No vazio de minhas mentiras, ainda prometi
Respostas às suas cartas, essas tão cheias de...
Não há nome, para o que não se conhece mais
Mas elas nunca vieram
Enganei a mim mesmo, com minhas promessas
E justo eu que me conhecia tão bem
Saudades?
ResponderExcluirDe que? De quem?
Parece ser uma constante nos últimos textos.
Parabéns. Estão muito bons!
Silêncio?
ResponderExcluirnada mais perturbador!!!
nada que me agrida mais!
quando espera-se palavras e tem-se apenas um olhar que nada diz.
Mas de qualquer forma amo o que você escreve!
adoro ler-te!hehe
Lú