Ventania de sonhos
soprando segredos
esperando as correntes do norte
inflando veleiros
o ar que chega de longe
vem quente do Sul
abraça teu corpo
te veste de azul
dançará
teus passos
a chuva fina
que beija o vento
em teu dançar?
costeando a terra
no meio do verde do mar
barco perdido
em curvas e fio
é beijo de chuva
com gosto de vento
na pele do sol
tempestade e relento
conto da brisa
virando farol
querendo tormentas
procurando tua ilha
palavras cheias
tornados de amor
tornando passáro
água e calor
Salve, poeta. Obrigado pela passagem lá no meu blog. Coloquei seu link lá nos indicados. Você já leu a poesia cabo-verdiana? Este seu poema me lembrou muito o estilo deles. Na UFRJ eu trabalhava no departamento de literaturas africanas e pude ler muita coisa boa e diferente por lá. Depois, se quiser, posso indicar alguma coisa. Abraço
ResponderExcluirEste poema dá pra musicar heim...
ResponderExcluirGrande abraço!