7.12.09

Quem sabe?

Quem sabe não era para ser assim.

Quem sabe se não é para ser assim mesmo?

Quem sabe não conta,
mas sorri de meu presente aprisionado

Dos dias atordoados, por cada texto que não finda!

Quem sabe, silência
cada oração que surge, morta, pois lhe arranca o verbo

Quem sabe, degusta de meu desejo em sargeta!
Não se pronuncia e nem alivia,

Derrama em minha vida, a ignorância revelada
que lhe arde, e ardeu, no dia em que falou quem sabe,

Que assim era pra ser.

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