Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
18.1.17
Bruxa
Eu que sei ouvir as letras
Que te digo com os olhos, esses que não dizem
Mas digo por eles quando espelho
Escrevo!
Gosto da bruxaria do seu cheiro
Da sua cor e da sua tinta
Da sua estampa
Da sua cara nua, desvestida!
Eu que me fascino pela palavra escrita
Tomo um porre de leigos e filosofias
Minha caneca vazia de uma vida plena,
seria conto ou mentira?
Encanto ou encontro?
Provérbio de algum tempo citado pelo acaso
trazido pontualmente pro presente?
Meu desejo e meu anseio
Se abraçam, se beijam
E eu?
Eu vejo!
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"Um bom poeta pode fazer uma alma despedaçada voar."
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