Alguns guardados, rascunhos, pedaços... Achados em um ermo porto, do outro lado, lá onde a carne não abriga espaço. Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente. Escreve-se aqui, o presente passado. O passado em presente.
25.1.17
Pesadelos
Hoje resolvi colocar a saudade de castigo
A falta eu deixei à porta
Fechei antes que ela resolvesse entrar
Coloquei o som mais alto pra não ouvir ninguém bater
A minha vontade eu deixei sem água
Privei minha esperança, de dormir
Para que não sonhe
Pra cama só me restou trazer a razão
Hoje vamos deitar os dois
Ela de sono leve e eu com pesadelos
Raspei da pele as emoções
Me fiz um tronco de madeira frio
Para ver se respiro mais um dia
Nessa minha certeza transparente
De que nunca seremos nós
Por mais que a gente tente
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