Meu melhor escudo é esse sorriso
Essa felicidade que já não sinto
Zombo do descaso do meu destino
Já não me irrito, aceito e pronto
Já sei que ficamos pra trás
Eu ou você e o nosso tanto faz
Nossa insistência é um animal selvagem
Fingimos sua inocência, ou do que é capaz
Brincamos com explosivos,
como se pudessemos controlar os riscos
Pouco importa nosso futuro
O deixamos sem ter o que comer, com nossos vícios
Não há segurança pra todos os nossos perigos
Não há abrigo para o frágil que criamos
Perdemos o tempo dançando com nossos medos
Escolhemos a parte falida do que vivemos
Tentarão me convencer que a dois é difícil ser
Só é assim aos que forçam encaixes sem perceber
Depois da facilidade sorrir na minha cara o óbvio
Será a vez da certeza de dizer que foi tão próximo
Que o amor perdoe nossa covardia
Por uma saudade que devora cada um dos nossos dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário