6.2.17

Miséria

A poesia é meu purgatório
Me anuncia os segredos do amor
Esse silêncio, que mata quem hoje dormiu sob a chuva
E que me faz lembrar todo dia, os seus choros de agonia

A poesia pintada de vermelho
Vermelho vivo do coração que sangra
Não vê na sua esquina, como a fome se alimenta de mais um?

Mas se choro eu a sua falta, quem há de dizer que não há dor?
Deve ser assim, a falta dele, me servem um jantar de miséria, do que não se tem...
Nele, me fastio, me sei eu!

Ah o seu amor, esse que ao dizer de mim, alimentava minha alma.
De quantas misérias de mim, me alimento, que ainda existe alguém que deixo por morrer de fome.

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