30.10.09

Promessas

E eu que há muito não escrevo
pareço ter perdido o dialeto dos sentidos
Eu que te prometi poemas
Hoje lhe dou em cada manhã, morna, silêncio

Esse, rebuscado de verbo,
Uma ação fria e recorrente, traidora em cada verso
Não há, senão por existir,
E é silêncio o que escrevo

No vazio de minhas mentiras, ainda prometi
Respostas às suas cartas, essas tão cheias de...
Não há nome, para o que não se conhece mais
Mas elas nunca vieram

Enganei a mim mesmo, com minhas promessas
E justo eu que me conhecia tão bem

2 comentários:

  1. Saudades?
    De que? De quem?
    Parece ser uma constante nos últimos textos.
    Parabéns. Estão muito bons!

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  2. Silêncio?
    nada mais perturbador!!!
    nada que me agrida mais!
    quando espera-se palavras e tem-se apenas um olhar que nada diz.
    Mas de qualquer forma amo o que você escreve!
    adoro ler-te!hehe

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