Minha poesia ancorada num porto longínquo
A neblina faz do meio uma mancha turva
Não interpreto assim como é impreciso o que vejo
O que sinto e o que escrevo sem contexto
Papéis amassados, jogados ao lado
Borrados, rabiscos e textos entrelaçados
A pena nascente da minha escrita, agora voa
Cai e se assenta sobre a folha branca
Na cor a esperança no pensar a agonia
Toque leve e suave a corromper os dias
Uma, duas ou mais linhas
No crepúsculo a face da lua
És então a folha inteira preenchida
O dançar da paleta, a beleza como guia
Na presença encantada, faz-se rainha e o texto finda
Me lembra a agonia de uma conquista, lenta, difícil.
ResponderExcluirMuito subliminar (tive de ler 3x)