O barco a margem, vela baixa e grandes remos.
Deitado sobre a água a minha espera.
Sobre o corpo de madeira, curto e estreito.
Ponho-me a repousar.
Sem saber, paro entre o vento e a força.
O desejo posto contra a minha razão me traz os remos a mão,
O medo me recua e a vela cheia pelo ar onde jaz minha consciência,
me empurra antes que eu possa me questionar
O fim do rio, nem eu sei e nem sei se não
O impulso a brigar com meu senso
E encho meu peito de tudo o mais
Mas cresce por dentro e me toma intenso
Tudo o que devora meu ser é a dúvida,
a escolha de seguir ou morrer aqui.
Escolhas? Parece que chegava a uma encruzilhada.
ResponderExcluirQue caminho seguir? Deixar o vento me levar ou usar os remos?
Perfeito!