17.3.09

Chegada e partida

Por que temes o meu amor... diluído num texto qualquer?!

Caminho nos bosques decorados de suas palavras.
Quisera montar meu mundo, quisera dar-me o labirinto
de sua essência?!

Sei que na mata condensada de você, adentrei,
entrelassado às raizes que caem de cima, como cipós,
braços de sua linguística que me amarram...

Preso na mística de seus devaneios e desejos,
encapuzados das verdades que esconde.

E como outrora... surge e some... se vai como brisa,
após ter sido tempestade em minha terra...

E que o mar guarde sua fúria, que os céus resguardem
os ventos que deram às ondas minhas, tamanho e força

Que ao tê-la por mais uma vez, saiba cativar o seu ficar,
e que não mudem as direções os ventos que uivam como fantasmas
hoje na janela do quarto que te escrevo, ao relê-la.

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