17.3.09

Aqui, jaz!

Aqui jaz uma alma
Em um corpo engessado
O avesso, do que se consagra fértil

Do que se estende... ou se entende, segue a
rotina burra, ignorada, morta, não fecunda

Arraigado de ao menos duas vidas
Carrega consigo a nostalgia da manhã insana
É vertente das idéias, solúveis e porosas

Corroídas pelos dias infinitos em suas sinteses
Fraco no sonhar e perpétuo na busca do imperfeito

Aprende a fixar, os olhos num diamante qualquer...
Uma medalha escura, onde senta-se e compactua,
brinda com o anônimo dos vivos
O grito mudo de um adeus agudo.

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