Eu não te ví crescer, mas resolvi crescer com você
Achei que poderia ir sozinho sempre,
Sorte ter a sua mão extendida, sem sabê-lo presente
Até aqui são histórias e contos
Uma parceria contra os truques da vida
Uma certa precisão em tempo, para se chegar
Para corrigir, avisar, dividir, acima de tudo, somar
É a certeza inerente a ausência,
é o fato como afirmação do que não se pode fugir
Nos olhos do outro o espelho límpido do que se é
Talvez te conheça menos do que saiba de mim,
Pois a ti não minto nem engano... diferente para comigo
Talvez o conheça tão bem quanto lhe escrevo
Mas ainda acima de tudo isso
Está o fato de confiar-te os dias vindouros
As horas dificeis, os sorrisos e as vitórias!
É com saudade que sentirei,
dessa nossa juventude
Que te escrevo
Pra chamá-lo de amigo.
Mas como não nascemos tão próximos
E podemos escolher seguir sozinhos
E não ter a sorte da mão tão próxima
É que prefiro escolher-me
Como seu irmão
Mesmo que não seja, vou tomar este texto como escrito para mim.
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