17.3.09

Palavras que caem

De toda a falácia
Fica só a matéria ruminada
Na sombra do pensar
Preso sem ética à queda

Versos, poetas, é antagônico esse meio
Dor e amor dançam
São palavras, letreiros?
Cartazes da vida, homens que cantam

O cair, chuva de quem lê
Não cadencio os verbos
São as suas incertezas, do que vê
Tudo tão claro, nem poema, nem fatos

Palavras inanimadas
Seres que as libertam
De onde, senão há amarras?!
Do intimo, pensamentos que ruminam

Um comentário:

  1. "Palavras inanimadas
    Seres que as libertam
    De onde, senão há amarras?!
    Do intimo, pensamentos que ruminam"

    Quando eu escrevia poesia costumava pensar coisas assim... Acho que tenho algo escrito, vou trazer pra vc ver. Não tão bonito, mas não deixa de ser singelo.

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