Me dê um gole desse cálice
deixe-me provar, beber, degustar
do vinho, que derrama, e se esvai, nos lábios seus
dê-me a morte, como presente
Hoje, não quero as vaidades
de um amor, de um corpo, um desejo
Quero, a tortura da carne, da vida burra
quero a sintese, do que se vive
quero a frieza da alma
Empurra-me, a ignorância, pela garganta vazia
deixe somente o grito, silênciado
um estampido bloqueado a vácuo
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