Alguns guardados, rascunhos, pedaços...
Achados em um ermo porto, do outro lado,
lá onde a carne não abriga espaço.
Faz-se alma e escreve pela perturbada mente, que mente.
Escreve-se aqui, o presente passado.
O passado em presente.
17.3.09
À margem da carne
deitado, no ermo de meu estado no avesso de meu sentido
no fundo, no meu intimo
onde nascem limos onde adormece meu sentir,
vive a alma, que desconheço que me invade e me enfureço
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