17.3.09

Despedida

Há o corpo, que se vai, desnudo de mim
Frase enfim, interrompida
O vento leva, o Adeus teu
Não deixa, senão perfume

Sou caverna e tu, minha chama, escuro fica
Passos, um frente ao outro
Abre-se no chão o abismo de tua ausência
Infinita a distância entre tua alma e a minha

Se vai?!
Fostes, posto então tua vontade
Despeço-me de vidas e sonhos
Dobrastes a esquina a dias

Agora noite,
Levanto-me e acredito
Simplesmente fostes
E eu, eu fiquei

Um comentário:

  1. Separação. Mas não parece ser de corpos (essa podia ter ocorrido antes) mas de mente, de alma.
    Quando a mente e a alma se dão conta, se descobrem sós.

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